Quanto ao caráter da segunda
vinda de Jesus quero tratar de alguns aspectos em particular como, por
exemplo: Como será sua segunda vinda? Quais são os sinais de sua volta no céu, na terra e no mar? E os
aspectos políticos e sociais? Entre outras questões.
As perguntas levantadas acima serão respondidas nas próximas postagens. Nesta postagem, veremos o
que não podemos considerar como a segunda vinda de Cristo. Há muitas coisas que
são faladas, mas veremos apenas as principais e as mais populares.
a) A
segunda vinda de Jesus não deve ser considerada a morte do crente.
Por ocasião da morte
partimos pata estar com Cristo; por ocasião da segunda vinda ele virá até nós
(Fp 1.23; Jo 14.3). Jesus faz a distinção entre a sua vinda e a morte do
crente. A morte do crente para estar com Jesus e sua segunda vinda são duas
coisas completamente diferentes. Cristo e os apóstolos nunca ordenaram que os
santos aguardassem a morte, mas repetidamente, exortaram-nos a esperar a vinda
do Senhor (1 Co 15.51,52).
b) A
segunda vinda de Jesus não deve ser considerada como a vinda do Espirito Santo, no dia de pentecoste.
Em sentido muito real e
importante, a vinda do Espirito Santo foi uma vinda da presença de Jesus, mas
isto, em quase nenhum aspecto particular pode ser identificado com a segunda
vinda de Cristo. É verdade que Jesus esta no meio da igreja, porém ésta
presença é apenas espiritual, o que também é muito importante, pois sem sua
presença espiritual entre nós não seriamos corpo vivo de Cristo. Entretanto,
diferentemente de sua presença espiritual como temos agora, na sua segunda
vinda, teremos a presença física de Cristo, o que jamais pode ser confundido
com a vinda do Espirito Santo que já ocorreu. A vinda do Espirito foi um evento
passado, que se repete sempre que um pecador se arrepende e é introduzido pelo
mesmo Espírito na Igreja, Corpo de Cristo. Já a volta de Jesus à terra é um
evento futuro, que todos os habitados pelo Espirito santo estão aguardando.
c) A
segunda vinda de Jesus não deve ser considerada como a conversão do pecador.
Cristo não arrebata o
pecador convertido para estar consigo por ocasião da conversão; pelo contrário,
vem habitar com ele em seu íntimo. Somos salvos não apenas para ir para o céu,
mas para glorificar o nome do Senhor. Fomos criados e salvos para a glória de
Deus.
d) A
segunda vinda de Jesus também não deve ser considerada como a expansão do cristianismo.
A expansão do cristianismo
será gradativa e sem qualquer das manifestações fenomenais que acompanharão a
volta pessoal do Senhor Jesus, que será súbita e acompanhada de vários
fenômenos. Além disso, o cristianismo é um fenômeno religioso, politico,
histórico e social e, compararmos o cristianismo com a Noiva de Cristo tem sido
algo muito perigoso. É verdade que oficialmente, o evangelho tem se expressado
historicamente através do cristianismo, mas o cristianismo sob-hipótese alguma
é detentor exclusivo do evangelho. Alias, pelo contrário, o cristianismo, seja
ele católico, protestante, ortodoxo e até mesmo evangélico na tentativa de
conquistar, parece que tem afastado mais as pessoas do evangelho da graça de
Jesus do que levado o evangelho às pessoas. O problema do cristianismo seja ele
em qualquer forma como se apresente, é que se tornou uma estrutura
humano/religiosa rígida e complexa e, Jesus jamais se amolda a estruturas
humanas e nunca se confina às ideologias humanas. Portanto, a Noiva de Cristo,
Corpo de Cristo é uma coisa, e expansão do cristianismo é outra.
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