Evangelho da Graça

Hoje pela manhã (17 de março/domingo) comprei um exemplar do jornal A tribuna. Na capa do jornal, no quadro dos colunistas, estava escrito no espaço reservado para a coluna de Caetano Veloso: “ Um homem como Marco Feliciano não pode dirigir a Comissão de Direitos Humanos ”. Fiquei curioso para saber o que Caetano Veloso tinha a dizer sobre isso, imaginando que Marco Feliciano fosse bombardeado por suas declarações controversas. No entanto, ao ler a coluna não foi isso que encontrei. Ao contrário, encontrei um texto revelando uma postura equilibrada e muito ponderada de Caetano quanto ao que o movimento gay esta pleiteando no Congresso, tanto quanto as criticas que algumas vertentes evangélicas sofrem. Caetano Veloso, como já era de se esperar, não é a favor de Marco Feliciano ter sido eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos, e ele argumenta: “ Uma autoridade responsável por uma comissão de direitos humanos não pode basear suas falas e atitudes em dogmas religiosos.

  Tem gente que fala que sou muito crítico com a Igreja, mas se de fato sou, sou no Senhor, sou no evangelho e no Novo Testamento. Além disso, como seria bom se existisse gente com senso e atitude crítica, não apenas no meio evangélico, mas também em todas as camadas da sociedade. Quando critico alguma coisa errada na Igreja, não faço com o objetivo de atacar a Igreja, mas com o objetivo de ajudar a igreja e, Igreja aqui pra mim são as pessoas. O que critico, e isto assumo, é o que a “igreja” vem se tornando. O que combato é o câncer chamado teologia da prosperidade que se instalou no movimento evangélico. Combato as demais doenças como a hipocrisia religiosa, o legalismo, o abuso de autoridade dos líderes e a falta de misericórdia não praticada entre os membros das “igrejas”. Quem que conhece um pouquinho do Novo Testamento diria que estou errado? E tem outra: pra quem não sabe, a palavra CRÍTICA significa segundo a filósofa Marilena Chauí: 1) capacidade para julgar, di

No ultimo domingo, dia 10 de março, fui a uma igreja em um bairro próximo de onde eu moro participar de um culto que o doutor Russel Shedd iria ministrar. Sua ministração foi baseada em 2 Co 2.14 “ E graças a Deus , que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento” . Ele falou sobre a igreja triunfante e a igreja triunfalista, discorrendo sobre os textos paulinos acerca de suas batalhas, suas crises e mostrando com sua enorme serenidade peculiar o que significou ser triunfante para Paulo e o que a teologia da prosperidade chama de triunfante. A explanação do Dr. Shedd foi magistral, e só não entendeu quem não quis, segados pela ignorância ou pelo fascínio da teologia da prosperidade. No entanto, como o nobre palestrante é um biblicista, mestre na arte de ensinar e profundo conhecedor dos significados das palavras bíblicas do Novo Testamento no original grego e não um exortador com "veia" profét