O texto de Cl 1. 15 -20 mostra a supremacia de Cristo sobre todas as coisas. Cristo é o centro de onde tudo partiu e para onde tudo se convergirá. No entanto, quero tratar neste artigo apenas da centralidade do culto. Pois há cultos que o centro não é Jesus.
Há cultos que o centro é uma personalidade carismática: pode ser um pregador envolvente, um cantor gospel, um artista, atleta de Cristo, modelo, um ex-BBB, etc. Todas as expectativas nessa igreja costumam girar em torno dessa personalidade. Geralmente esse tipo de igreja esta localizado nos grandes centros urbanos e são igrejas que definem muito bem o perfil de pessoas que querem alcançar, quase sempre de pessoas da classe média, muito bem-sucedidas.
Há ainda cultos que o centro são os milagres, as curas e as pregações de prosperidade e triunfalismo, sempre seguidas de pedidos de ofertas para “ativar a fé” e poderem receber o “milagre”. Nessas reuniões as pessoas não participam atraídas pelo desejo de conhecerem Jesus. Elas vão pela vontade de ver o espetáculo, o show, a performance dos “gurus” de Deus. As igrejas que encabeçam esse tipo de culto são mais comumente as neopentecostais, com enorme acesso à mídia e também algumas comunidades e igrejas independentes em geral.
Existem também cultos que o centro são as “revelações” (apelido dado pelos pentecostais a um dom espiritual chamado em 1 Coríntios 12 de palavra de conhecimento). Esse tipo de reunião esta em plena Ascenção e acontecem com muito mais frequência nas periferias de grandes cidades, nas cidades pequenas do interior do Brasil e principalmente em vigílias e nos montes de oração. Tudo é feito com uma grande áurea de “espiritualidade e santidade”.
O perigo maior desse tipo de culto são as manipulações que ocorrem em nome de Deus. Isto, por causa das “revelações” que acontecem e são, quase sempre tendenciosas.
Minha pergunta nessa altura do campeonato é a seguinte: Se Jesus deve ser o centro da igreja e de todas as coisas que ela se relaciona, inclusive o culto, onde Ele fica nessa história toda?
Tenho a nítida impressão que a maioria dessa turma de pregadores (tenham eles o titulo que for) estão fazendo de Jesus apenas um pretexto para alcançar algum fim. Digo a maioria, porque acredito que existem alguns (minoria) desavisados; outros ignorantes no que faz, mas sinceros na intenção e ainda; outros sufocados, doido pra sair fora.
Há aqueles que usam o nome de Jesus para ficar ricos. Talvez outros estivessem buscando a fama. Ainda há, aqueles que buscam dominar e controlar outras pessoas
(infelizmente esse grupo é bem grande). E outros que usam o nome de Jesus para se auto promoverem.
Que Deus nos livre dessa gente obcecada pelas coisas da terra e que estão mais interessados em si mesmo do que no reino de Deus. Gente que se colocam como centro da “maquina religiosa” e deixam Jesus de lado, mas ainda assim, insistem em usar o seu nome (JESUS).
SERRA/ES, 5 de julho de 2011
Ismael Filgueira da silva
Pastor da igreja batista paz e vida
Há cultos que o centro é uma personalidade carismática: pode ser um pregador envolvente, um cantor gospel, um artista, atleta de Cristo, modelo, um ex-BBB, etc. Todas as expectativas nessa igreja costumam girar em torno dessa personalidade. Geralmente esse tipo de igreja esta localizado nos grandes centros urbanos e são igrejas que definem muito bem o perfil de pessoas que querem alcançar, quase sempre de pessoas da classe média, muito bem-sucedidas.
Há ainda cultos que o centro são os milagres, as curas e as pregações de prosperidade e triunfalismo, sempre seguidas de pedidos de ofertas para “ativar a fé” e poderem receber o “milagre”. Nessas reuniões as pessoas não participam atraídas pelo desejo de conhecerem Jesus. Elas vão pela vontade de ver o espetáculo, o show, a performance dos “gurus” de Deus. As igrejas que encabeçam esse tipo de culto são mais comumente as neopentecostais, com enorme acesso à mídia e também algumas comunidades e igrejas independentes em geral.
Existem também cultos que o centro são as “revelações” (apelido dado pelos pentecostais a um dom espiritual chamado em 1 Coríntios 12 de palavra de conhecimento). Esse tipo de reunião esta em plena Ascenção e acontecem com muito mais frequência nas periferias de grandes cidades, nas cidades pequenas do interior do Brasil e principalmente em vigílias e nos montes de oração. Tudo é feito com uma grande áurea de “espiritualidade e santidade”.
O perigo maior desse tipo de culto são as manipulações que ocorrem em nome de Deus. Isto, por causa das “revelações” que acontecem e são, quase sempre tendenciosas.
Minha pergunta nessa altura do campeonato é a seguinte: Se Jesus deve ser o centro da igreja e de todas as coisas que ela se relaciona, inclusive o culto, onde Ele fica nessa história toda?
Tenho a nítida impressão que a maioria dessa turma de pregadores (tenham eles o titulo que for) estão fazendo de Jesus apenas um pretexto para alcançar algum fim. Digo a maioria, porque acredito que existem alguns (minoria) desavisados; outros ignorantes no que faz, mas sinceros na intenção e ainda; outros sufocados, doido pra sair fora.
Há aqueles que usam o nome de Jesus para ficar ricos. Talvez outros estivessem buscando a fama. Ainda há, aqueles que buscam dominar e controlar outras pessoas
(infelizmente esse grupo é bem grande). E outros que usam o nome de Jesus para se auto promoverem.
Que Deus nos livre dessa gente obcecada pelas coisas da terra e que estão mais interessados em si mesmo do que no reino de Deus. Gente que se colocam como centro da “maquina religiosa” e deixam Jesus de lado, mas ainda assim, insistem em usar o seu nome (JESUS).
SERRA/ES, 5 de julho de 2011
Ismael Filgueira da silva
Pastor da igreja batista paz e vida
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